terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Review - O Nome do Vento, do Patrick Rothfuss

Título: O Nome do Vento - A Crônica do Matador do Rei: Primeiro Dia
Autor: Patrick Rothfuss 
Editora: Sextante Ficção
Gênero: Fantasia Medieval

Preço: R$ 49,90 (Livraria Cultura
)


Por que eu li esse livro?
Por ser um livro de fantasia medieval.

Sinopse:
Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.
Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.
Mais do que a trama bem construída e os personagens cativantes, o que torna O nome do vento uma obra tão especial - que levou Patrick Rothfuss ao topo da lista de mais vendidos do The New York Times - é sua capacidade de encantar leitores de todas as idades.


Minha opinião:
O Nome do Vento, primeiro livro da trilogia A Crônica do Matador do Rei, é o romance de estréia de Rothfuss, mas o autor nos surpreende com um livro cativante e, de muitas maneiras, único. Seu protagonista, Kote, está longe de ser um jovem qualquer, pois desde sua infância com os Edena Ruth demonstra ter uma mente inteligente e afiada, uma curiosidade um pouco além do que seria saudável e um talento artístico de dar inveja. Kote é carismático a sua maneira e um tanto ingênuo em alguns sentidos, na verdade, no que diz respeito às mulheres. Ingênuo demais para alguém que foi criado com artistas intinerantes, mas essa é uma das poucas coisas do livro que incomoda e essa ingenuidade é necessária para criar algumas situações, então não chega a ser um problema tão grande.

Duas coisas importantes acontecem na infância de Kote, ambas são responsáveis pelo caminho que o jovem trilhará. A primeira é o encontro com um vendedor Arcanista e o consequente começo de sua educação. A segunda, a morte de sua trupe pelas mãos do Chandriano. E é após essa tragédia que começa a "pior" parte do livro, não que seja ruim, nada nesse livro pode ser considerado ruim ou, mesmo, desnecessário, é apenas triste, cruel e descrito "pelo próprio" Kote de maneira bem crua, é seu período nas ruas, sobrevivendo através do furto e mendicância. E, apesar de não ser ruim, é um interlúdio que se arrasta... E aí está o maior problema - e ele não se encontra somente nessa parte. Apesar de ser um livro único e interessante, seu ritmo é inconstante e, às vezes, parece que o autor demora demais em algo que poderia ser mais acelerado ou menos detalhado, para, cinco páginas depois, te fazer grudar no livro e não querer lagar por um bom tempo. É lógico que não é fácil fazer uma história que te prenda por todas as páginas, nem é possível estar sempre no "clímax" no livro, mas é possível manter um ritmo de interesse saudável, que aumente em determinadas partes; no caso de O Nome do Vento, o que acontece é que o desinteresse e o interesse surgem, dependendo do capítulo onde você esteja.

Enfim, passado o período de luto e sofrimento, Kote segue a caminho da Academia para aprender magia, entre "n" outras coisas, mas não confundam com HP, pois a magia do mundo de Rothfuss está longe de remeter ao universo de J.K. Rowling. Bem, a vida continua árdua para o protagonista, pois o custo de vida para um estudante é alto e o orgulho de Kote o impede de pedir ajuda aos amigos que encontra. O livro segue, então, até os primeiros períodos de ensino de Kote.

Não espere por batalhas em O Nome do Vento, pois esse livro se trata do começa da vida de Kote, uma espécie de prólogo que nos prepara para o que virá e para a pessoa que Kote se tornará. É uma história dentro de uma história, onde o protagonista narra, no presente, sua vida para o Cronista. O ambiente do livro é violento e verossímil, as lendas que Rothfuss nos apresenta são bem criadas e, por vezes, macabras, e a magia é baseada em simpatias e nomes. É um universo rico, que só começamos a explorar, não só The Wise Man's Fear, segundo livro da trilogia, será maior que o primeiro, como começará a explorar as outras facetas de Kote, deixando para trás o estudante jovem e curioso.


Agora, vamos aos outros problemas do livro: as mulheres, ah, as mulheres... Talvez seja por eu ser mulher que esse ponto do livro me irrite tanto. O problema não está no fato de todas serem belas, embora isso seja meio estranho, porém passaria batido se não tivessem uma propensão tão grande para serem ninfetas e, em alguns casos, terem um leve interesse inexplicável pelo Kote, até porque, convenhamos, ingenuidade e passividade não é tão interessante assim. Além disso, a maioria dos personagens secundários não chegam a ter muita profundidade, mesmo os amigos de Kote não marcam muita presença, embora suas personalidades tenham sido bem delineadas, é algo que espero que o autor melhore nas continuações.




No final das contas:
O Nome do Vento é o melhor romance medieval que já li, muito se deve ao fato de não ser tão fã de Senhor dos Anéis e, consequentemente, Eragon. Rothfuss não tenta copiar algo existente que tenha feito sucesso, ele segue seu próprio ritmo e estilo, encantando com um texto lindo, um protagonista em "tons de cinza" e uma história que merece ser contada.

Beijos, 


sábado, 15 de janeiro de 2011

Review- A Sombra do Vento


Título: A Sombra do Vento
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Editora: Suma de Letras
Gênero: Romance
Preço: 44,90 [35,92 para clientes +cultura] (Livraria Cultura)


Por que li esse livro?
Meu professor de literatura fez ótimas críticas desse livro e o recomendou a todos da turma.




Sinopse:
A sombra do vento é uma narrativa de ritmo eletrizante, escrita em uma prosa ora poética, ora irônica. O enredo mistura gêneros como o romance de aventuras de Alexandre Dumas, a novela gótica de Edgar Allan Poe e os folhetins amorosos de Victor Hugo. Ambientado na Barcelona franquista da primeira metade do século XX, entre os últimos raios de luz do modernismo e as trevas do pós-guerra, o romance de Zafón é uma obra sedutora, comovente e impossível de largar. Tudo começa em Barcelona, em 1945. Daniel Sempere está completando 11 anos. Ao ver o filho triste por não conseguir mais se lembrar do rosto da mãe já morta, seu pai lhe dá um presente inesquecível; em uma madrugada fantasmagórica, leva-o a um misterioso lugar no coração do centro histórico da cidade, o Cemitério dos Livros Esquecidos. O lugar, conhecido de poucos barceloneses, é uma biblioteca secreta e labiríntica que funciona como depósito para obras abandonadas pelo mundo, à espera que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de A Sombra do Vento, do também barcelonês Julián Carax. O livro desperta no jovem e sensível Daniel um enorme fascínio por aquele autor desconhecido e sua obra, que ele descobre ser vasta. Obcecado, Daniel começa então uma busca pelos outros livros de Carax e, para sua surpresa, descobre que alguém vem queimando sistematicamente todos os exemplares de todos os livros que o autor já escreveu. (sinopse retirada do site da livraria cultura)




Minha Opinião:
Comecei a ler esse livro pela manhã, bem cedo e só o larguei quando terminei, tarde da noite do mesmo dia; esse é o tipo de comportamento que A Sombra do Vento nos impõe: é praticamente impossível parar de lê-lo, e quando acabamos, sentimos uma vontade enorme de recomeçar. Li o livro pelo menos três vezes, e a cada vez que relia encontrava novos detalhes da trama que me haviam passado despercebidos o que apenas contribuíam para aumentar o meu fascínio.
A Sombra do Vento possui um enredo envolvente e muito bem trabalhado, com personagens incrivelmente carismáticas, através das quais somos totalmente imersos na história e em suas emoções.
Um dos personagens que mais me cativou foi Fermín Romero de Torres, que aparece para ajudar o jovem Daniel Sempere a desvendar o mistério dos livros de Carax. Sua forma de se expressar, tão aberta e sem freios, o torna extremamente interessante e útil para a fluidez de toda a história. Outro personagem que me chamou atenção, mas de maneira negativa, foi o detestável inspetor Fumero, um homem sem qualquer respeito pelos livros e pelos conhecimentos que eles possuem, julgando aqueles que lêem com vagabundos possuidores de muito tempo ocioso e que não o usam para fins eficazes, o que para mim foi uma completa afronta.
Tento não revelar nenhum spoiler, pois o melhor desse livro é exatamente a maneira bem feita como todas as histórias da trama se juntam, levando o leitor a conclusões que antes pareciam inconcebíveis. Em certo ponto as histórias de Daniel e Julián se entrelaçam de tal forma que percebemos várias semelhanças entres os dois e acompanhamos o amadurecimento de Daniel em um mundo rodeado por livros, suas conquistas e desilusões, culminando com um final não exatamente feliz, mas emocionante.




No final da contas:
A Sombra do Vento é uma obra espetacular que merece toda a atenção que pudermos dar a ela. Com certeza, uma leitura indispensável a todos que gostam de ler. Uma junção perfeita de mistério, romance, traição, tristezas, alegrias, entre outros sentimentos lindamente combinados pela criatividade e sensibilidade aguçadas de Zafón.





Beijos,




sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Promoção de Férias



No primeiro post de 2011 (Ano Novo, Blog Novo?) eu comentei que esse ano traria algumas pequenas mudanças aqui para o Leitora Compulsiva e, também, algumas promoções. 
Os blogs Leitora Compulsiva e Lekatopia se juntaram para dar a você, leitor e comentarista do blog um presente: um livro de até 10 dólares do site The Book Depository!! Isso mesmo, o ganhador escolherá qualquer livro do site dentro do valor estabelecido pela promoção!
Viu como sou legal? ;) 
Então, para participar é só ler as instruções abaixo!


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Promoção de Férias
Leitora Compulsiva e Lekatopia te dão 01 (um) livro de sua escolha disponível no The Book Depository, no valor de até U$10*.
  
Mecânica da Promoção:
  1. As inscrições para a Promoção de Férias (“Promoção”) estarão abertas de 14/01/2011 a 01/02/2011.
  2. O ganhador será escolhido por meio de sorteio realizado através do website Random.org.
  3. O resultado será divulgado pelos blogs Leitora Compulsiva (http://leitora-compulsiva.blogspot.com) e Lekatopia (http://lekatopia.com) em 05/02/2011, com o nome do vencedor e o número da inscrição.
  4. Entraremos em contato com o vencedor por e-mail na data da divulgação do resultado, de modo a solicitar os seguintes dados: (i) nome completo; (ii) endereço de entrega; (iii) qual livro disponível no The Book Depository e no valor de até U$10 gostaria de ganhar.
  5. O ganhador terá 05 (cinco) dias para responder nosso e-mail. Caso as informações não sejam enviadas, será realizado um novo sorteio via Random.org utilizando as inscrições remanescentes, no prazo de 05 (cinco) dias. Essa mecânica se repetirá até que tenhamos um ganhador que responda ao e-mail no prazo previsto.
  6. Caso o ganhador nos envie respostas incompletas, terá o prazo de 02 (dois) dias para retificá-las, contados do recebimento de nosso e-mail solicitando tal retificação e sob pena de procedermos a um novo sorteio, conforme item 5 acima.
  7. Uma vez com as respostas em mãos, o livro será comprado no prazo de 03 (três) dias pelo Leitora Compulsiva e Lekatopia no website do The Book Depository (http://bookdepository.com), sendo que o nome do destinatário e endereço de entrega informados no pedido serão aqueles fornecidos pelo ganhador da Promoção.
  8. Feito o pedido, enviaremos o número deste para acompanhamento do ganhador via o website do The Book Depository.


Como Participar:
  1. É necessário ser seguidor público dos blogs Leitora Compulsiva e Lekatopia pelo “Google Friends Connect”.
  2. É necessário comentar em 50% (cinqüenta por cento) dos posts do Leitora Compulsiva e 50% (cinqüenta por cento) dos posts do Lekatopia que forem datados de 14/01/2011 a 01/02/2011.
  3. É necessário preencher este formulário, uma única vez. 


Chances Adicionais:
O cumprimento dos itens abaixo permitirá o preenchimento adicional do formulário de inscrição: 
  • Colocar o button abaixo em seu website no momento da inscrição, linkando-o para o Leitora Compulsiva ou Lekatopia, mantendo-o no ar até a divulgação do resultado da Promoção e informando o link de divulgação no formulário de inscrição.
  •  Twittar uma das seguintes frases, sendo que apenas uma delas poderá ser veiculada a cada 24h (vinte e quatro horas) e cada veiculação dará o direito a uma chance adicional de participar, mediante novo preenchimento do formulário de participação, no qual deverá constar o link de divulgação no Twitter:

“#PROMOÇÃO! Leitora Compulsiva e Lekatopia te dão até U$10 para gastar no The Book Depository. Confira em http://tinyurl.com/4c94e8d” 

“#PROMOÇÃO! Leitora Compulsiva e Lekatopia te dão até U$10 para gastar no Book Depository. Confira em http://lekatopia.com.” 

Quem Pode Participar:
  1. A promoção está aberta para aqueles que possuam endereço de entrega no Brasil.
  2. Os participantes deverão ter mais de 16 anos ou possuírem autorização dos pais ou responsáveis para participar.

 Importante!
  1. Os U$10 não poderão ter cotação superior a R$1,90 no momento da compra do livro solicitado pelo ganhador. Caso esse valor seja ultrapassado, iremos utilizá-lo como valor limite para conversão no momento da compra, o que poderá diminuir o valor máximo de U$10.
  2. A cotação será aquela fornecida pelo Banco Central na dia anterior ao da compra da premiação.
  3. Os participantes cujas inscrições não atendam as condições acima serão desclassificados.
  4. Não nos responsabilizamos por atrasos ou problemas na entrega do livro escolhido, caso estes ocorreram por culpa do The Book Depository ou dos Correios.
  5. Ao preencher o formulário, você declara que está ciente de todas as regras e condições de participação na Promoção


Viram como é fácil? Não Deixem de participar!

Beijos, 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Review - A Hospedeira, da Stephenie Meyer

Título: A Hospedeira
Autora: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Gênero: Romance, Ficção científica
Preço: 14,90 (Livraria Cultura)


Por que eu li esse livro?
Minha madrinha me deu de Natal, mas eu já estava de olho nele antes. Eu nunca tinha lido um livro de Ficção Científica e achei a idéia de um triângulo amoroso envolvendo apenas dois corpos muito interessante.


Sinopse:
Melanie stryder se recusa a desaparecer. Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores - suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos 'selvagens' que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a 'alma' invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano - as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava - a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama - Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.


Minha Opinião:
A Hospedeira é o primeiro livro de Stephenie Meyer fora da série Twilight, e é notável sua melhora como escritora. Quando eu comecei a ler A Hospedeira não esperava grande coisa, então foi uma surpresa agradável esse livro.
O começo pode parecer um pouco confuso, porém ao continuar lendo, e com o desenvolvimento da história, esta se torna tão interessante, que passa a ser impossível largar o livro. Peregrina é uma personagem que, a princípio, não gostei e acreditava que seria  assim até o final. Me enganei completamente! Peregrina é uma personagem tão impressionante e é impossível não simpatizar com ela ao decorrer da leitura, e sua relação com Melanie é um dos pontos fortes do livro.
Ian é outro personagem que me encantou; impossível não amá-lo. Eu posso dizer que essa leitura foi conflituosa para mim: ao mesmo tempo em que desejava a liberdade de Melanie, não queria que Peregrina partisse. Os últimos capítulos foram muito complicados para ler, digo isso porque eu não conseguia passar uma página sem precisar parar para limpar o choro e foi assim até o último capítulo. O final é surpreendente e inesperado, e para mim: ideal. Eu posso considerar A Hospedeira como um dos meus livros favoritos.


No final das contas:
A Hospedeira é um maravilhoso romance que possuí um ótimo desenvolvimento e enredo  impressionante, além de único. Superou todas as minhas expectativas e recomendo a leitura à todos.

Beijos,
Carina

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Review - Wake, da Lisa Mcmann

Título: Wake
Autora: Lisa McMann
Editora: Novo Século
Gênero: YA
Preço: 24,90 (Livraria Cultura)
Série: Wake, volume 1.

Por que eu li esse livro?
A história me chamou a atenção

Sinopse:
Para Janie, uma garota de 17 anos, ser sugada para dentro dos sonhos de outras pessoas está se tornando normal. Janie não pode contar a ninguém sobre o que acontece com ela; então, ela vive no limite - amaldiçoada com uma habilidade que não quer e não pode controlar. De repente, Janie acaba presa dentro de um pesadelo horrível, que lhe causa um imenso terror. Pela primeira vez, ela deixa de ser uma espectadora e se torna uma participante.


Minha Opinião:
Wake é o primeiro volume de uma série composta por 3 livros. O desenvolvimeto da trama e dos personagens acontece rapidamente e a narração é em terceira pessoa; a história é interessante, pois é um tema raramente abordado, sonhos; Este foi o principal fator que me chamou atenção para ler o livro ( e também o romance, é lógico, adoro!), eu nunca havia lido um Romance Sobrenatural envolvendo sonhos e achei que a maneira retratada no livro foi interessante. Eu gostei muito dos personagens principais, apesar da relação muito difícil com a mãe, Janie consegue se manter forte, por isso não é a típica donzela em perigo. Os momentos de ação são de tirar o fôlego, é possível sentir a angústia de Janie quando ela está dentro de pesadelos; os momentos de romance são de arrancar suspiros, o romance de Janie e Cabel é lindo. Eu realmente gostei e mal posso esperar pra ler a continuação, Fade, que já está à venda no Brasil ( o terceiro volume, Gone, também está à venda.)

No final das contas:
O livro é muito bom e os personagens também, a leitura é rápida e este é um ótimo livro para quem gosta de romances sobrenaturais e ação.

Beijos,
Carina

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Review - Madame Bovary, de Gustave Flaubert




Título: Madame Bovary
Autora: Gustave Flaubert
Editora: Martin Claret
Gênero: Romance
Preço:
19,90 (Livraria Cultura)



Por que li esse livro?
Meu professor de literatura começou a contar sobre o autor e a própria história, me deixando com vontade de sabe o que iria ocorrer no final.

Sinopse:
A personalidade literária de Flaubert, dotada de agudo senso crítico que o distanciou do exaltado gosto romântico da época, levou-o a tornar-se um dos maiores prosadores da França no século XIX. O romance "Madame Bovary" é a sua obra-prima. Baseado em fatos da vida real, o livro, que Flaubert levou cinco anos para escrever, causou forte impacto, a ponto de gerar o processo no qual o autor escapou de ser condenado à prisão, graças à habilidade da defesa, que transformou a acusação de imoralidade na proclamação das intenções morais e religiosas do autor. Nem moral, nem imoral, a narrativa é uma devastadora crítica das convenções burguesas do seu tempo.


Minha Opinião:
Madame Bovary é um romance realista o que remete a uma grande descrições de móveis, locações, pessoas... Confesso que não sou muito fã dessas descrições todas, mas Flaubert usou de uma forma não tediosa e interessante para nos localizar na história.
Gostei de como o romance é separado. São 3 partes distintas que acompanham o momento da vida que se encontra Ema (a Madame Bovary). Particularmente a minha parte preferida é a primeira quando Ema e Carlos se conhecem e casam.


No final da contas:
Enquanto estava lendo o livro não sabia a minha posição quando se tratava de Ema, se era de pena ou raiva. Só durante os últimos capítulos vi que pena é a posição correta.
Vale a pena ler para tirar essa conclusão (espero que seja a mesma) e ver como o autor tem um olhar crítico sobre a sociedade da época.

Beijos,
Thaíse Alves

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Review- Persuasão, da Jane Austen

Título: Persuasão
Autora: Jane Austen
Editora: Martin Claret
Gênero: Romance
Preço: 12,90 (
Livraria Cultura)



Por que li esse livro?

Após ter lido Orgulho e Preconceito, fiquei completamente fascinada pelo estilo dessa autora, e, portanto, pretendo ler todos os livros dela.



Sinopse:

O enredo deste empolgante livro gira em torno dos amores de Anne Elliot que se apaixonara pelo pobre, mas ambicioso jovem oficial da marinha, capitão Frederick Wentworth. A família de Anne não concorda com essa relação e a convence romper seu relacionamento amoroso. Anos após Anne reencontra Frederick, agora cortejando sua amiga e vizinha, Louisa Musgrove. "Persuasão" é amplamente apreciado como uma simpática história de amor, de trama simples e bem elaborada, e exemplifica o estilo de narrativa irônica de Jane Austen, sendo original por diversos motivos, entre eles, pelo fato de ser uma das poucas histórias da escritora que não apresenta a heroína em plena juventude. O romance também é um apanágio ao homem de iniciativa, através do personagem do capitão Frederick Wentworth que parte de uma origem humilde e que alcança influência e status pela força de seus méritos e não através de herança. (sinopse retirada do skoob)



Minha Opinião:

O livro, apesar de ter sido publicado postumamente em 1818, apresenta diversas situações e problemas que encontramos no nosso dia a dia e possui personagens bem estruturados com os quais, apesar da diferença de época, podemos nos identificar (ou não xD) o que faz de Persuasão uma obra praticamente atemporal.
Uma característica que me fez gostar ainda mais desse livro, é o fato de ser quase todo ambientado no campo, o que torna o enredo mais calmo e mostra com certa verossimilhança a rotina de amizade entre as famílias e, pelo menos com Jane (isso mesmo, tomando intimidades com a autora!), faz com que os personagens sejam mais próximos dando a cada um deles uma parte, senão importante, ao menos notável no desenrolar do romance.
À medida que li o livro fui gostando cada vez mais de Anne Elliot, a heroína, que é extremamente inteligente e sensível, conseguindo cativar todos os personagens da história (exceto seu pai e sua irmã mais velha). Um erro cometido no passado lhe rendeu oito anos de tristeza e arrependimento, e é nisso que todo o livro se baseia, em como seguir o seu coração e suas ideias é crucial para uma vida feliz, contudo sempre tendo em mente que os exageros dessa conduta também podem gerar frutos desagradáveis. Além dela, gostei de Mary Musgrove, irmã mais nova de Anne, dada a explosões teatrais para conseguir atenção de todos ao seu redor, o que faz dela uma personagem bem engraçada e irritante ao mesmo tempo. O capitão Wentworth, apesar de ser respeitável e galante, não atraiu minha atenção de início, porém, essa animosidade foi superada, quando percebi as verdadeiras intenções dele, que comparadas as do Sr.Elliot, mereciam todo o meu apoio (é, eu sofro com as personagens). Por último, os Croft, que são um belo exemplo de um casal extremamente sincronizado e feliz, com destaque à senhora Croft, que é mostrada como uma mulher bem aventureira e sábia.




No final da contas:

Persuasão é um romance bastante interessante que vale a pena ser lido por leitores de todas as idades (ok, menos crianças) que gostam de romances de época e se interessam em encontrar detalhes de como as relações interpessoais se davam antigamente, além de ser uma leitura indispensável a todos que se consideram admiradores de Jane Austen.



Beijos,